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Id: | 15678
| Autor: | Santos, Sara Augusta dos
| Título: | Atuação do enfermeiro no controle epidemiológico da hanseníase: estudo comparativo de casos novos em registro ativo ?-
| Fonte: | Rio de Janeiro; s.n; 1988. xvi,128 p. tab, graf.
| Tese: | Apresentada a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Enfermagem para obtenção do grau de Livre Docência.
| Resumo: | Analisou-se a questão da qualidade do controle epidemiológico da hanseníase, na Seção de Dermatologia Sanitária do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Pretendeu-se alcançar três objetivos entre eles comparar a qualidade do controle epidemiológico dos casos novos de hanseníase em registro ativo de 1986, com os mesmos casos relativos ao período de 1987. Os sujeitos compreenderam duas amostras, não equivalentes do ponto de vista de randomicidade, ou seja , Grupo I com 73 clientes e Grupo II com 86, todos casos novos em registro ativo dos anos de 1986 e 1987 retrospectivamente. Aplicou-se o método descritivo e análise de documentos dos prontuários desses clientes. Utilizou-se um formulário com questões de múltipla escolha e de preenchimentos de claros, totalizando 27 itens. Tomou-se como variável independente o controle epidemiológico da hanseníase e os grupos de estudo. As variáveis dependentes, compreenderam as demográficas, sócio-econômicas e de controle epidemiológico da hanseníase conforme efetuadas no ambulatório pesquisado. Constatou-se que o enfermeiro interfere nas variáveis, exames para firmar diagnóstico, condições de incapacidade e seu tratamento, exames de contatos e educação para a saúde, contribuindo para melhoria da qualidade assistencial. Observou-se que os indicadores proporção de menores de 15 anos entre os casos novos, proporção de casos novos de forma tuberculóide (T) em relação aos casos novos virchowianos (V), dimorfos (D) e tuberculóides (T), a proporção de casos novos V e D com baciloscopia positiva, proporção de doentes atendidos a proporção de doentes assíduos - determinam a qualidade assistencial da hanseníase, no que se refere aos casos novos em registro ativo. Obteve-se a rejeição da hipótese nula, ao nível de significância 0,05, concluindo-se pela aceitação da hipótese alternativa. Há diferença significativa na qualidade do controle epidemiológico da hanseníase, entre o grupo I e Grupo II, constituidos por casos novos, em registro ativo nos períodos de 1986 e 1987, respectivamente. (AU).
| Descritores: | CUIDADOS DE ENFERMAGEM DOENÇAS TRANSMISSIVEIS HANSENIASE HANSENIASE EDUCAÇAO EM SAUDE HOSPITAIS UNIVERSITARIOS
| Localização: | BR191.1. C335.300, S59a |
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